11/27/2024
08:19:38 AM
Professores do centro cultural foram capacitados e trabalharam o tema com alunos por meio das linguagens artísticas, utilizando a música, desenho, teatro, entre outros.
Entre os dias 18 e 21 de novembro, o Programa de Iniciação Artística do Centro Max Feffer (CMF), em parceria com o Instituto de Defesa da Fauna (IDF), foi destaque no I Congresso e IV Workshop de Reabilitação, Monitoramento e Conservação da Fauna Silvestre (RMC 2024), realizado na Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O evento foi organizado pelo Waita, uma organização da sociedade civil que atua há mais de 10 anos na conservação da fauna silvestre e conta com uma equipe multidisciplinar de profissionais e voluntários.
O projeto, com foco na conservação do tamanduá-bandeira – uma espécie ameaçada de extinção na região da Cuesta Paulista –, utilizou atividades multidisciplinares como Artes Visuais, Teatro, Expressão Corporal, Escrita Criativa e Música para sensibilizar sobre a preservação ambiental. A proposta teve como objetivo envolver as crianças e a comunidade local em ações educativas, destacando a importância de proteger a fauna e os ecossistemas regionais.
As aulas foram realizadas no Centro Max Feffer, em Pardinho-SP, e a expedição à campo teve como palco a Fazenda dos Bambus - administrada pela OSC Instituto Jatobás -, com condução do IDF.
Para Patrícia Ceschi, Gestora do Centro Max Feffer, os resultados foram impressionantes. “Diretamente, 49 alunos e 22 adultos foram beneficiados pelas atividades do projeto, que também alcançou cerca de 350 pessoas por meio de apresentações pedagógicas. A iniciativa reforçou o compromisso com a valorização da biodiversidade e promoveu uma reflexão coletiva sobre o impacto da ação humana no meio ambiente”, destacou.
O projeto foi reconhecido e premiado com o 2º lugar na categoria "Educação Ambiental em Projetos de Reabilitação, Monitoramento e Conservação da Fauna Silvestre". O evento, que reuniu cerca de 400 participantes, destacou a relevância da educação ambiental no contexto da preservação da fauna e da biodiversidade.
Patrícia esclarece que o trabalho de formação, coordenado pelo IDF, teve início com os professores do Programa de Iniciação Artística do Max. “Foi feito um trabalho consistente pelo IDF, o que permitiu que os nossos professores pudessem trabalhar esse conteúdo com as crianças por meio das linguagens artísticas, utilizando a música, o desenho, o teatro, a expressão visual e as brincadeiras. Foi depois desta etapa que o IDF desenvolveu um trabalho diretamente com os nossos alunos. Esse processo se desdobrou em diversas apresentações, jogos e encenações, que resultaram em um relatório que foi apresentado no Congresso”, acrescenta a gestora do Centro Max Feffer.
Assista ao vídeo preparado pelas crianças sobre o tamanduá-bandeira: https://drive.google.com/file/d/18r3dfm4I02r-wnQvuAjdHx2xN80l94MX/view
Serviço:
Evento: I Congresso e IV Workshop de Reabilitação, Monitoramento e Conservação da Fauna Silvestre (RMC 2024)
Premiação: Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte
Fonte: viasdigitais.com.br